A dor que me encolhe, recolhe e me tolhe,
Imprime e reprime em meu peito o cantar
Sou o som tão vazio de um eco no ar
Como o vento que sopre e a rosa desfolhe...!


Sou carrasco do eu que faz meu... teu sofrer!
E no meu desatino, sem destino o meu ser
É sem complacência, na inocência o querer,
Te abraço e te amasso, sem braço a torcer...!


Refaço os meus passos procurando acertar
Meu jeito desfeito de tanto te amar
Não sei se acerto, por certo não sei...!


Mas perdoa quem doa o sangue por ti
Pois só quem perdoa é que ama a si
No meu coração, bem lá dentro, eu já perdoei...!
...




perdoei... de todo coração!



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