A sombra se alonga, delonga o dia
As aves arribam, se mudam de ares
A tarde é peçonha que expõe a sangria
Ferida aberta de tristes cantares...!
Os dedos manejam, versejam acordes
De uma viola... esmola da vida!
De sobras de amor, de dores concordes
Que sobem ao ar, pelos anjos tangida...!
São apenas lampejos que buscam silentes
Em tons de bemóis, sem sóis dissonantes
O canto esperanto, de emoções diferentes...!
Quem dera saber que o querer te alucina
E ainda me queres com amor de menina
Como um dia dissestes com os olhos brilhantes...!
... UM DIA AINDA TE ENCONTRO...!
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