Soneto dos Ventos

Os ventos trazem vida num instante

Uma delicada flor púrpura de amor

Deleite do verbo recua na dor

Vento norte que mexe o ser mutante.

Melodia no verso amoral, bacante...

Traga-me as contrações vivas na dor

Ninfas de Baco em seu festim de amor

Viva noite cálida hilariante.

Ventos que semeiam os frutos na terra

Tépido ciclo que tão bem encerra...

A linha da vida na natureza.

Ressoam vivos em dia de beleza

Para ritmar desejos desta terra...

Varrida por Eolo que tão bem espera.

Herr doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 01/08/2006
Reeditado em 26/09/2008
Código do texto: T206850
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