Soneto dos Ventos
Os ventos trazem vida num instante
Uma delicada flor púrpura de amor
Deleite do verbo recua na dor
Vento norte que mexe o ser mutante.
Melodia no verso amoral, bacante...
Traga-me as contrações vivas na dor
Ninfas de Baco em seu festim de amor
Viva noite cálida hilariante.
Ventos que semeiam os frutos na terra
Tépido ciclo que tão bem encerra...
A linha da vida na natureza.
Ressoam vivos em dia de beleza
Para ritmar desejos desta terra...
Varrida por Eolo que tão bem espera.
Herr doktor