A CACIMBA DA SINHÁ NEDINA
A casinha de palha que a cacimba cobria
Era a proteção para as belas meninas
Que, ali, lavavam suas roupas mais finas
Para as festas de maio, a cantar de euforia.
Também era o local que o namoro encobria
Daquelas garotas que usavam boninas
No cabelo, sonhando que, agarrado às crinas
De um cavalo branco, um príncipe viria
Levá-las dali para um reino encantado.
Era o "canto dos sonhos" que lhes fora dado
Ou do qual se apossaram, ao seu modo - ao seu jeito,
Para, ali, sonharem, do mundo afastadas,
A pensar na vida como um conto de fadas
E nos olhos cinzentos de um belo sujeito.
Rosa Regis
Natal/RN
03 de fevereiro de 2010
A casinha de palha que a cacimba cobria
Era a proteção para as belas meninas
Que, ali, lavavam suas roupas mais finas
Para as festas de maio, a cantar de euforia.
Também era o local que o namoro encobria
Daquelas garotas que usavam boninas
No cabelo, sonhando que, agarrado às crinas
De um cavalo branco, um príncipe viria
Levá-las dali para um reino encantado.
Era o "canto dos sonhos" que lhes fora dado
Ou do qual se apossaram, ao seu modo - ao seu jeito,
Para, ali, sonharem, do mundo afastadas,
A pensar na vida como um conto de fadas
E nos olhos cinzentos de um belo sujeito.
Rosa Regis
Natal/RN
03 de fevereiro de 2010