Sonho eterno

Quero da fina brisa do amplo campo

Os ares puros do amor perseverante

cumplice de velhos reis e teus infantes

às nobres moças que escrevo tanto

Quero que aos teus pés mãe natureza

meus versos cantem velhos amores

de anjos e nuvens, auréolas e cores

e rio reflita teu som de pureza

E eu um dia poeta em poema

No silêncio co'a aurora concorde

O lixo que são meus poemas vazios

Na audácia de amar as letras morfema

E o agouro da alma perene anil

O verso na relva pra sempre me acorde.

Silva Neto
Enviado por Silva Neto em 01/08/2006
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