Guerrilha Poética

Fagner Roberto Sitta da Silva

a Luiz Maurício Teck de Barros.

As palavras numa guerrilha

vão fugindo de todas as emboscadas

ferozes que para elas são armadas,

e vão seguindo pela escura trilha.

E o Poeta, no meio das ciladas,

vai, desarma qualquer uma armadilha,

por este campo que de bombas brilha,

que para seus amigos são deixadas.

Ah, Poeta, nem toda luta é vã,

pois a guerra começa de manhã

e segue pelo dia, até transpor

a noite, mas, Poeta, os corações

sangram, pois vejo que há revoluções

neste teu livro escritor com ardor!

20 de dezembro de 2009.

Fagner Roberto Sitta da Silva
Enviado por Fagner Roberto Sitta da Silva em 03/02/2010
Reeditado em 23/12/2010
Código do texto: T2066908
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