Guerrilha Poética
Fagner Roberto Sitta da Silva
a Luiz Maurício Teck de Barros.
As palavras numa guerrilha
vão fugindo de todas as emboscadas
ferozes que para elas são armadas,
e vão seguindo pela escura trilha.
E o Poeta, no meio das ciladas,
vai, desarma qualquer uma armadilha,
por este campo que de bombas brilha,
que para seus amigos são deixadas.
Ah, Poeta, nem toda luta é vã,
pois a guerra começa de manhã
e segue pelo dia, até transpor
a noite, mas, Poeta, os corações
sangram, pois vejo que há revoluções
neste teu livro escritor com ardor!
20 de dezembro de 2009.