Um pequeno devaneio

A escrever me sinto, me lanço,

Vagueio pelas linhas da folha,

E quando paro e faço o balanço,

Mais uma garrafa fica sem rolha,

Não são os afazeres, que me cansam

Nem a vida que me leva, arrasa,

São as atitudes, as fagulhas, uma brasa,

E que á nossa porta não batam,

Meu corpo não acusa cansaço,

Só precisa do seu próprio espaço,

A minha mente viaja passo a passo,

Nas trevas, do destino para uma vida,

Curam-se, esquecem-se, a chaga a ferida,

São mais umas linhas, estou de partida.

stavi
Enviado por stavi em 03/02/2010
Código do texto: T2066805
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