Soneto XX
Gélida ó escuridão a que me encontro,
Fazendo-me refletir dos destroços de minha vida,
A qual lamento por existir em um universo paralelo
Com fronteiras inconcebíveis que há entre nós.
Gélida ó escuridão... E o frio que faz
Não deixa em paz meus pensamentos,
Que há tanto tempo me amedronta,
Pelo que pode vim ser nosso universo.
E a chuva que caí... Varrendo a tristeza em vão,
Sabendo que em um piscar de olhos voltarão
Para cobrir as terras ardas de deste verão...
Verão frio e chuvoso, Conseqüência de uma má geração,
Que não cuidou do mundo que sofre
Fazendo sofrer pessoas que dependem dele para sobreviver.