CINZAS DE UM SONHO
Pois que se cale a voz do sentimento oculto
Adormecendo o tempo, matando a memória.
Fogo de palha ao vento incendiando a história
Na memória deixando as cinzas do insepulto.
A lua e o sol, o céu e o mar te prestam culto
Em fúnebres rituais de dor. E omitem o Glória
Que tu’alma dava ao canto. E era simplória
Uma lembrança minha a vislumbrar teu vulto.
Calado escuto a voz a me dizer o vento:
" Este sonho de amor não deve ser lembrado
À sombra a confundir o sonho não vivido
Pois se a felicidade eternida um momento
Se és feliz no presente, rasga o teu passado
Joga no abismo as cinzas do sonho esquecido."
* Alexandrino (Dodecassílabo).
Brasilia, (Gate's Pub, num guardanapo) 29/01/2010
Pois que se cale a voz do sentimento oculto
Adormecendo o tempo, matando a memória.
Fogo de palha ao vento incendiando a história
Na memória deixando as cinzas do insepulto.
A lua e o sol, o céu e o mar te prestam culto
Em fúnebres rituais de dor. E omitem o Glória
Que tu’alma dava ao canto. E era simplória
Uma lembrança minha a vislumbrar teu vulto.
Calado escuto a voz a me dizer o vento:
" Este sonho de amor não deve ser lembrado
À sombra a confundir o sonho não vivido
Pois se a felicidade eternida um momento
Se és feliz no presente, rasga o teu passado
Joga no abismo as cinzas do sonho esquecido."
* Alexandrino (Dodecassílabo).
Brasilia, (Gate's Pub, num guardanapo) 29/01/2010