B U S C A
BUSCA
Quando eu quero (na estrada sigo pelo faro)
o bem que almejo com a força da minh’alma.
Caminho leve, com muita cautela e calma.
Na vereda andada busco esse bem tão raro.
Perscruto a mente; leio da memória a palma.
Nos ínfimos sinais que me darão amparo;
no peculiar cheiro; no pelo liso e flavo,
hei de encontrar teu passo que no chão se espalma.
Por que, então, se sempre dediquei amizade;
te cobri de mimos; dei solidariedade?
Donde foi que tiraste essa infeliz ideia?
Por que, pós o convívio de tanto tempo
sumiste, como que soprada pelo vento,
alegre e pequenina cachorrinha “deia”?