ao passado
Na beira de um riacho
Que hoje não mais existe,
Foi por tudo rio abaixo
Uma lembrança tão triste;
Numa tarde domingueira
Nas margens, no relvado,
Palavras e gestos ressaltados
Levados por leviana ciumeira;
Tudo foi, num simples suspiro
Um final, quase sem começo
Um soluço, quase um respiro
Um adeus que nunca esqueço
Um sonho que sempre aspiro
Embora saiba, não mereço!