Amar-te. Onde a guerra é profana
Parte eu.  menino guerreiro
Prevendo ser sempre o primeiro
Quando a paixão conclama.
 
Não sei do mar o tormento
Que me aguarda, na espreita
Nem de moinhos de vento
Virando o infinito à direita.
 
Mas sempre cego eu irei
Para um amor desconhecido e espúrio.
Nas brincadeiras da incompreensível emoção.
 
O amor tem só a cara que inventei
Seja em marte ou no inconstante mercúrio
No “malassombro” dos escaninhos da razão.