Soneto 808-
Imagem caminho do meu sertão
*EM UM DIA QUALQUER
Fui andando pela estrada a fora
Com os olhos fitos na multidão
Só vi lamento em vez de comunhão
Braços mutilados abertos a desforra
O amor só uma nesga rija supérflua
Palavras moldadas sem emoção
Pobre dele tão frágil coração
Mendigando partilha, vida nua
Dobrei a esquina procurei novo rumo
Mesmos dilemas, sorriso apagado
O amor ali esperando um achado
Tudo obscuro, inútil, mistificado
Apenas o corpo em gozo profundo
E a alma, coitada, perdida no mundo
sonianogueira
Imagem caminho do meu sertão
*EM UM DIA QUALQUER
Fui andando pela estrada a fora
Com os olhos fitos na multidão
Só vi lamento em vez de comunhão
Braços mutilados abertos a desforra
O amor só uma nesga rija supérflua
Palavras moldadas sem emoção
Pobre dele tão frágil coração
Mendigando partilha, vida nua
Dobrei a esquina procurei novo rumo
Mesmos dilemas, sorriso apagado
O amor ali esperando um achado
Tudo obscuro, inútil, mistificado
Apenas o corpo em gozo profundo
E a alma, coitada, perdida no mundo
sonianogueira