O poeta e o vestido
Feliz és tu nobre vestido
Esculpe corpos perfeitos
Entalha de perto os peitos
São longos, cadentes, perdidos
Eu poeta, apenas descrevo um ser
O que não podes você belo amigo
E nós diferentemente ambíguos
Vestimos palavras, beleza e mulher
Minha pena invade o vinho
Tua linha um corpo divino revela
Minha rima se alinha ao teu linho
E as mulheres assim são mais belas
Somos pássaros longe do ninho
Castigados a amar Cinderelas.