Soneto n.121
ANTES DA AURORA...
**
Indecisa, eu paro na encruzilhada,
assustada, até o teu vulto divisar
meio impreciso à luz clara do luar,
caminhando, lento, na madrugada.
*
Embaraçada, eu escuto a tua risada
que me relembra as ondas do mar
e arrastando qualquer coisa lunar
em sensação, por mim, almejada.
*
Alvoroçada, tremo no sentir primário
que a tua mão desperta e logo aflora
a paixão pelo ser - que me é contrário.
*
Ah, tu me deitas sob a árvore frondosa
e antes... muito antes da luz da aurora,
me fazes tua amante... mulher... e rosa!
***
Silvia Regina Costa Lima
23 de setembro de 2009
ANTES DA AURORA...
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Indecisa, eu paro na encruzilhada,
assustada, até o teu vulto divisar
meio impreciso à luz clara do luar,
caminhando, lento, na madrugada.
*
Embaraçada, eu escuto a tua risada
que me relembra as ondas do mar
e arrastando qualquer coisa lunar
em sensação, por mim, almejada.
*
Alvoroçada, tremo no sentir primário
que a tua mão desperta e logo aflora
a paixão pelo ser - que me é contrário.
*
Ah, tu me deitas sob a árvore frondosa
e antes... muito antes da luz da aurora,
me fazes tua amante... mulher... e rosa!
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Silvia Regina Costa Lima
23 de setembro de 2009