TEMPO DE AMOR!
Dias e dias, mil dias no tempo
Nos trio dos anos sem ver você
Não mais vicejaram as lindas begônias
As flores murcharam e já sei o por quê
De contos e fatos do nosso amor
Guardados na escrita do meu sacrário
Ficaram oferendas, mimos e caixas
Tesouro sagrado do meu relicário
No último sopro de amor da vida
Evoco a imagem de um palácio sagrado
O único abraço do meu venerado
O meu tempo de amor perpetuado
Ficou nas estrelas, livre de traças e teias
nas árvores frondosas do meu ser guardado