No teu infinito...

No teu infinito...

Não digas que o meu amor não te serve mais,

Lembra-te das horas puras, da paixão, e desejo,

Lembra-te, ó meu Amor, do místico beijo;

Que nem no tempo mais extenso se desfaz!...

Amo-te demais, ó meu Amor, amo-te demais!...

Não vás ao destino se entregar, em mim te deixo

Apossar-se dos meus dias plenos e de ensejo,

A rogar-me na alma os infinitos dias de paz!...

Sou do teu amor à sombra o teu mesmo amor,

O agrado do teu peito, o cálice, sou o teu calor,

O sangue a te queimar o corpo nas horas frias!

Não digas... Ó meu Amor, não digas mais nada...

Veja o sol que deita, veja a lua beijar a alvorada,

Eu sou o oiro a clarear o infinito dos teus dias!...

(Poeta- Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 26/01/2010
Reeditado em 26/01/2010
Código do texto: T2052144
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