PROCURA INÚTIL
Odir, de passagem
Não encontras aqui o que procuras.
Os meus velados versos dizem nada.
Nebulosa difusa, que, apagada,
aos céus resiste, mesmo que às escuras.
Os meus versos são frágeis criaturas
urdidas por paixão desencontrada.
Erguem castelos sem nenhuma entrada,
cantam louvores vãos às Escrituras.
O que procuras não está aqui.
Construí-lo tentei, mas foi em vão.
Da planície dos sonhos me perdi.
Sequer conseguem ser uma canção.
Pelo que vejo e pelo que senti,
meus versos são vazios de emoção.
Talvez falte ao poeta o coração,
o coração que se perdeu por ti.
oklima – jan.2010
Odir, de passagem
Não encontras aqui o que procuras.
Os meus velados versos dizem nada.
Nebulosa difusa, que, apagada,
aos céus resiste, mesmo que às escuras.
Os meus versos são frágeis criaturas
urdidas por paixão desencontrada.
Erguem castelos sem nenhuma entrada,
cantam louvores vãos às Escrituras.
O que procuras não está aqui.
Construí-lo tentei, mas foi em vão.
Da planície dos sonhos me perdi.
Sequer conseguem ser uma canção.
Pelo que vejo e pelo que senti,
meus versos são vazios de emoção.
Talvez falte ao poeta o coração,
o coração que se perdeu por ti.
oklima – jan.2010