Fiel a si próprio
Sim! Caminho por longas madrugadas
Deparo-me enlevado a devaneios
Vivendo no passado e seus anseios
Que se embalam nas cálidas lufadas
Gritantes em silentes caminhadas
Quero um pouco de calma... Os olhos cheios
De trevas querem alma sem os freios...
Alma que jaz em fotos destroçadas...
Fenece quem só sente os doloridos
Abrolhos desta vida confrontando
O silencio de trilhar tão sozinho
O torpor deste pérfido caminho
Do que a si próprio viver enganando...
E os versos se mantém não corrompidos...