°° Era toda a simplicidade com a qual viveria.
Eram fortes as mãos, doces e puras,
Mãos que teciam cuidados, amadas...
Como prever, que seriam doloridas
Aquelas mãos que me afagavas?
Tinha o olhar risonho em conjeturas
Trazia felicidades e promessas pensadas...
Não houve engano bem sei, nem amarguras
Ficou agora o medo em desejos?, Guardadas.
Como podeis pensar em outros, se somente
Um tivera em meus braços e amava,
Outros se foram – mais és tu que machuca ausente.
Queria ter-te, afinal, como alegria,
Pois o amor em vida que me ofertava
Era toda a simplicidade com a qual viveria;
Tu ao meu lado e filhos talvez, ou nada...