Concha da Felicidade
Concha da Felicidade
Na passarela dos sonhos caminhando
Sentindo o aroma das flores da ilusão
Viajei nas asas inebriantes da paixão
Esquecida da vida alegre segui cantando
Teci a colcha da saudade sonhando
Enredei-me nas teias de perigosa sedução
E num altar erguido com sofreguidão
Doces e cálidas lembranças fui guardando
Sorvi a concha de irreal felicidade
Ignorando os argumentos da saudade
Soletrei teu nome dele fazendo melodia...
Nesse mar revolto de infinito devaneio
Senti-me como mera pedra dum sorteio
Disputando o amor de ontem hoje maresia.
Norma Bárbara