A DESATINADA
Com carinho e com afeto
Chamo a ti pra me escutar
Nessa esfera tão singela
Muito tenho pra contar
Sou aquela em desatino
Que ousou se completar
Pondo a vida sem destino
No mais solto do amar
E nessa entrega com perigo
Se recusa a enxergar
Que na carência do havido
Descorberta irá ficar
E não importa a longitude
Do querer e do pensar
Eis que, pois, lançada a sorte está!