Vadia noite estrela solitária

Pelo céu constelações entrementes

Por força, não por gana voluntária

Queixou-se só, suspiros indigentes

Distinto vocal cantar uníssono

No coro da vida indiferente

Sonhou sofejar protesto átono

Emudece por fim condescendente

A que querer solidão perfídia

Contraste insano inusitado

Da solidão, viver acompanhado

Morrer, por fim, realiza sua sina

À deusa solidão, onipotente

Serás tu só, morto eternamente

zai
Enviado por zai em 22/01/2010
Código do texto: T2044033
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