Desilusão

Vi um menino, correndo,
Triste olhar que vagava,
Entre a poeira, chorava,
Vi uma vida, sofrendo!

Como outros, apodrecendo,
O puro doce amargava,
O sorriso se apagava,
Sob as ruínas, morrendo!

Cedo vem a desesperança...
O medo tornou-me refém,
Tirou-me o prazer de viver!

Morte, carrasco que avança...
Alguém já rezou: “amém”.
Adeus. Não irei sobreviver.
Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 21/01/2010
Reeditado em 23/12/2016
Código do texto: T2043099
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