Súplica de um planeta
Súplica de um planeta
Em poesia, rimar Terra com beleza,
cada vez mais, torna-se tão confuso,
pela epopéia do homem, tão obtuso,
destruindo vidas e, toda a natureza...
Nada foi de súbito, ou mero acaso;
da ganância pela posse deste planeta,
aflorado o gene do mal em seu gameta,
o homem decretou para si, seu prazo...
Precisamos, não importa qual o custo,
reverter essa mais que triste situação,
por tanto desmatamento, tanta poluição...
Quando não houver sequer um arbusto,
da criação de Deus, à sua semelhança,
não mais se ouvirá, o choro de criança...
Oswaldo Genofre