Perfume

Pelas tantas noites não dormidas,

a insônia, já se torna companheira,

dessas horas vagarosas, sentidas,

que a vida, tornou-se zombeteira...

Desatento, não percebo o perfume,

pela janela, com aroma de rosas,

adentrando, assumindo o queixume,

quem sabe, das preces milagrosas...

A bela flor, perfeita, mais delicada,

tornando-se fascinante como o luar,

quimeras, indomáveis como o mar...

Nas mãos, o entrelace alvissareiro,

com o encanto, a ação tão desejada,

deixará, dessa flor, todo seu cheiro...

Oswaldo Genofre

Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 21/01/2010
Código do texto: T2042830
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