Último soneto
Deixo-te aqui o último poema.
O último que componho em sua homenagem.
Um último adeus, um último suspiro,
Que talvez você nunca leia.
Não é porque deixei de te amar,
É porque deixei de sonhar.
Serei mais prático, mais realista; pragmático.
Não quero mais viver Parnasiano.
Não deixarei de pensar em ti
Um dia sequer, e não é uma declaração,
Mas sim um fardo fato.
De tudo que me pesa no peito,
Sem dúvida você é minha
Alva nuvem de megatonelada.