Palavras Efêmeras

Palavra por palavra o amor resiste

ao caos universal que há nos meus versos

que fogem de minha alma assim, dispersos,

desde o dia tristonho em que partiste!

As lágrimas de dor, que tu não viste,

pediam, suplicavam teu regresso

e as estrelas brilhavam no universo

iluminando o céu na noite triste!

É pena que palavras são efêmeras

e morrem na ilusão dos meus poemas

nos papéis amassados com revolta!

E meus versos de amor eram palavras,

efêmeras poesias que eu rasgava

ao sonhar, acordado, com tua volta!

Ciro Di Verbena
Enviado por Ciro Di Verbena em 28/07/2006
Reeditado em 10/09/2019
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