MARCAS...


É com simples coração em desenganos,
que pulsa sem saber que jaz na vida,
por ter sido do amor a preterida,
sangrando reconhece negros danos.
 
Na face traz as marcas de seus anos...
Semblante de existência em solidão,
necroses marcaram o coração,
por ter estreitos laços com enganos.
 
Por isto, deixo um póstumo suspiro
nas noites abandonada ao leito...
Entre a lição que ainda tarde, tiro.
 
Desculpo-te por roubar-me a ilusão.
Será que amar-te tanto é meu defeito?
Defeito que levou-me ao sujo chão.

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 21/01/2010
Código do texto: T2042083
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