Súplica!

Súplica!

Os meus dias ardentes são chamas ao luar,

É vida na escuridão plena da noite fria!...

Veemência entre o mundo real e a fantasia

Que no peito explode nas ânsias do amar!

Queima-me a pele o calor da luz do dia!...

Luz ofuscada numa solidão que me faz cegar,

Os desejos do coração, a não mais acreditar

Nas promessas curtas de paixão e de orgia...

Roga-me santo, meu Amor, roga-me santo...

Deixa-te confiar que não sou o teu acalanto,

Mas que sou dos teus dias todas as chamas!

Põe-me nos teus braços quentes, não chora!

Envolva-me sob as tuas mantas e nesta hora

Diz que sou o afeto que há tanto tu clamas!...

(Poeta- Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 20/01/2010
Reeditado em 21/01/2010
Código do texto: T2040876
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