Súplica!
Súplica!
Os meus dias ardentes são chamas ao luar,
É vida na escuridão plena da noite fria!...
Veemência entre o mundo real e a fantasia
Que no peito explode nas ânsias do amar!
Queima-me a pele o calor da luz do dia!...
Luz ofuscada numa solidão que me faz cegar,
Os desejos do coração, a não mais acreditar
Nas promessas curtas de paixão e de orgia...
Roga-me santo, meu Amor, roga-me santo...
Deixa-te confiar que não sou o teu acalanto,
Mas que sou dos teus dias todas as chamas!
Põe-me nos teus braços quentes, não chora!
Envolva-me sob as tuas mantas e nesta hora
Diz que sou o afeto que há tanto tu clamas!...
(Poeta- Dolandmay)