Imperatriz
Num tempo, quem sabe uma afeição feliz!
Que tanto sinta o peito bater forte
Lembrando com amor e feliz sorte
As doces memórias que agora fiz.
Então na clássica alcova tão infeliz
De rapariga tremula e consorte
Ante a visão do sangue no fiel corte
Criatura surgida do arcano feliz.
Anjo meu ao ver-te, entre tantos lamentos...
E aflições tais, não entendo os teus sentidos...
Pois só lhe tenho amor tépido que existe.
É como uma alucinação de momento,
Ideal que neste meu amor perdido,
Fantasia irreal no anseio persiste.
HERR DOKTOR