Soneto Sobre o Fim da Vida.

O ofício mais normal do mundo é sentir

Um dia parar e relembrar tudo o que viveu

Perceberás que é muito fácil confundir

As datas que em outras vezes esqueceu

Com dificuldade muitas lições aprendeu

A necessidade ensinou de vez em quando a mentir

Muitas vezes desvairado correu

Por medo do que estava a pressentir

Memórias que foram varridas

Deixando muitas lembranças na sorte

As manhãs foram ficando entristecidas

Deixando o coração com um corte

Memórias vão ficando perdidas

As manhãs passam a esperar a morte

Luana Minguante
Enviado por Luana Minguante em 19/01/2010
Código do texto: T2039074
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