Desculpas
Todo o tempo voltado pra lida,
e a paixão quase sempre contida.
Na mente teu rosto está sempre,
e vejo tua face reluzindo contente.
A distância é uma constante,
que impede viver num romance.
Sofro com toda essa ausência,
e à Deus rogo - Clemência!
Peço desculpas pelo desvio,
por longe estar sempre;
pela minha falta, evidente.
É nesse poema que envio
a felicidade que me deste,
por esse momento tão contente.
20 de abril de 1999, às 20h e 15min.