Flor da idade
Eu menino sem resistência,não escondo um segredo
Não consigo guardar a luz do meu mundo, onde estão meus pesadelos
Mesmo que minha alma indecisa esteja exposta a um espelho
Não serei que tu queres, almejo meu amor, o que há de mau em tê-lo?
Se a alma viaja dentro da própria e não encontra abrigo
Obrigasse a proteger-se da chuva as sombras do inimigo
E se o amor é da vida realidade uma fuga voluptuosa
é o crime mais perfeito, com a arma mais vistosa
Se a flor da idade perde o seu viço natural
Cora com coragem o coração acariciando-o
De modo que os espinhos da rosa não o machuque
E a flor da idade também não se mude
Oh alvorada de afirmações que a todos confudi
Defende as ofensas que os outros a mim não se contém
Não minto, não minto, eu sinto, eu sinto.