Oferta
Este buquê, com tulipas amarelas,
talvez com audácia, ou tão singelo,
sem intenções, quaisquer cautelas,
celebra algo, que se torna tão belo...
Essa doce oferta, acena à vitória,
de um bem, acima de qualquer mal,
do guerreiro, o brinde da sua glória,
do amor, o mais belo e doce ritual...
De volta, não haverá grito ou alarde,
explosão de sentimento ou euforia,
apenas... que na memória se guarde...
Junto às essas flores, a doce poesia,
para a mulher, em toda sua fragilidade,
reforçar o ego da sua imensa vaidade...
Oswaldo Genofre