LAR, DOCE LAR !

LAR, DOCE LAR !

Quando a puberdade dá vez ao ser maduro

culmina o namoro no amor e no carinho.

Sonhos de um lar, o doce e nobre escaninho,

leva o casal à construção do seu futuro.

Versejam planos; seguem o mesmo caminho

os jovens que não admitem cerca nem muro.

A meta: o infinito; o lar: um porto seguro,

onde a bandeira erguido leva a cor do arminho.

Mas ai! Vez há que a fortuna é a meta almejada.

Casam corpos com a riqueza acumulada

de ambos os dotes... e a lei de amor é esquecida.

Mas se o carinho resiste à dor da pobreza

e o amor perdura com lealdade e nobreza,

perfaz o enlace o real sentido da vida.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 19/01/2010
Reeditado em 20/01/2010
Código do texto: T2038270
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