LAR, DOCE LAR !
LAR, DOCE LAR !
Quando a puberdade dá vez ao ser maduro
culmina o namoro no amor e no carinho.
Sonhos de um lar, o doce e nobre escaninho,
leva o casal à construção do seu futuro.
Versejam planos; seguem o mesmo caminho
os jovens que não admitem cerca nem muro.
A meta: o infinito; o lar: um porto seguro,
onde a bandeira erguido leva a cor do arminho.
Mas ai! Vez há que a fortuna é a meta almejada.
Casam corpos com a riqueza acumulada
de ambos os dotes... e a lei de amor é esquecida.
Mas se o carinho resiste à dor da pobreza
e o amor perdura com lealdade e nobreza,
perfaz o enlace o real sentido da vida.