Prosa poética
Em versos, a prosa torna-se ouro...
Sentimentos e luxúria, com candura,
ao derramar emoções, o seu tesouro.
Nos sentimentos, toda sua ternura...
Aos poucos, as palavras rimadas,
emolduram o papel em belos versos,
como estrelas, em noites enluaradas,
como os amores, pela vida dispersos...
Nasce o poema! O papel é perfumado,
com tal aroma que embebeda seu leitor.
Só assim, o poeta será recompensado.
N’outra inspiração, na mão, a caneta,
novamente já debruçado na prancheta,
escrevendo mais belos versos de amor...
Oswaldo Genofre