Amor repreendido
Chove em mim velho sonho esquecido
Sobre o deserto atroz deste presente
Sigo o furor da hórrida corrente
De esquecimento sórdido banido
Do pórtico do amor que era sentido
Beber amor no cálice fervente
Do teu ventre e nele lentamente
Adormecer após ter compreendido
Por quem humanamente quer compreender
Em vão um sentimento por inteiro
Divino e se traduz em doce encanto
Absurdamente tenta em vão repreender
Por simples preconceito corriqueiro
Há de provar somente azedo pranto...