Só Estradas, o Destino Não nos Pertence...



As escolhas que fazemos nos levam a vários caminhos,
Quando sinto que os conheço mais me ponho sozinha.
Só, às vezes fico, ao conceder um breve lance de carinho
E quando te peço carona, cedo a cota que é só minha…

Nas horas acesas e mortas nas quais trafegas na rodovia
Acenas feliz, me mandas olhar de desejo. Se eu paro
Naquele terno aconchego, que de ti recebo, apias…
Mas se estás tu a pedir, um tráfego de companhia, raro

Precioso a mim e a ti, em todas as rotas e tantas vias,
Me levas aos destinos certos e tortos em que avias
Pontos de amarrio e ousadia a cada ato de arremesso...

E em tantos nós de coragem te reconheço no escuro,
Pois brilhas sempre minha luz, minha prosa, meu apuro
Porque nas rotas de mim, és áureo e etéreo recomeço…

Ibernise.
Acau (Paraíba/Brasil), 15.01.2010.
Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Ibernise
Enviado por Ibernise em 15/01/2010
Reeditado em 15/01/2010
Código do texto: T2031909
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