A ESPERA

Há uma linda silhueta feminina

Doce e dolente que me ensina

Que me aguarda nas tardes vis

E me acarinha com beijos sutis

É ela quem me observa no dia

E mesmos os reptos ela elogia

Abonando mimoseies à vitória

Fiada ferina e’minhas glórias

Então que encontro a recarga

De volver à selva mais marcial

Se obstáculos ela desembarga

E nada há mais que eu quisera

Sou o púbere que busca a vestal

Só imaginá-la a minha espera!

In http://poeresias.blogspot.com/

V I S I T E