Diz-me
Diz-me
Diz-me agora ou esquece para sempre,
Porque fizestes de mim uma otária,
Corri tanto pra te encontrar em tempo,
E tu fugias, te escondias, e eu... Um trapo!
Diz-me agora, ou mata essa tua língua
Cala-te diante do meu sofrimento...
Eu fui pra ti apenas uma diversão vinda
Do acaso e das brincadeiras de momentos.
Mas deixarei aqui nesses meus versos
Que a pessoa a quem destes o desprezo...
Ela merece muito mais que o teu apreço.
Sossega, com o teu infeliz amor, esquece-me,
A tempestade, hoje eu sinto, só balança...
O furacão passou, e agora é só bonança.
VJS – Petrovana
Guaratinguetá . SP., 14.01.2010