O Moço do Roçado...
Cérebro grudado no fio da inchada
O pobre crânio está desfeito em fatias
No chão da roça um corpo já sem vida
Com a língua e a boca dilaceradas
Esta tarde a roça toda calada
Vitimada da jovem vida perdida
Nas almas uma melancolia encharcada
O sangue pela terra embriagada.
O corpo já muito frio está pálido
Gerando um fato muito deprimente
Um amargo pesar do sofrer doido
Quem era o moço? O do roçado
Moço bom, jovem tão humilde
Ultimas palavras foram perdoando.