Soneto n.119
Nem bem a noite escurece,
e aquela estrelinha já brilha
parecendo seguir uma trilha
que, ao céu, cedinho aquece.
E a sua luz nunca arrefece,
pisca ... tremula ... fervilha,
como uma fivela ou presilha
que num cabelo resplandece.
Uma prece, ao vê-la, breve faço:
Traga-me o homem que eu amo,
passo a passo a unir nosso laço.
Então, traço o pedido sem ressalva
e o teu nome no Universo eu clamo,
soprando-o aos pés da Estrela-d'Alva!
Silvia Regina Costa Lima
27 de dezembro de 2009
Nem bem a noite escurece,
e aquela estrelinha já brilha
parecendo seguir uma trilha
que, ao céu, cedinho aquece.
E a sua luz nunca arrefece,
pisca ... tremula ... fervilha,
como uma fivela ou presilha
que num cabelo resplandece.
Uma prece, ao vê-la, breve faço:
Traga-me o homem que eu amo,
passo a passo a unir nosso laço.
Então, traço o pedido sem ressalva
e o teu nome no Universo eu clamo,
soprando-o aos pés da Estrela-d'Alva!
Silvia Regina Costa Lima
27 de dezembro de 2009