O Navegador Solitário

Que paira ó desvairada...

Flâmula deslizante

agonia constante

a virilidade espraiada,

que cores que dores a nada

ao céu solitário estandarte

delírio desmedido a arte,

mãos e pés, coração e estrada!

Que ventas assombro lutuoso

impávido ao desamor

alto de seu penhor a esperar

palmos rasos ao chão da dor

a vista do Amor profuso

confuso na sede neste mar!