Dias Santos!
Dias Santos!
Daqueles malditos seres iludidos
Que na minha frente eu vi passar...
Aprendi que são uns tolos caídos
Que nem mesmos sabem amar!...
Os meus dias são santos benditos,
As minhas noites brandas ao luar...
Os meus amores são loucos! Fictos,
Que não me souberam abrandar!...
Trago no meu peito um regalo forte
Das brisas mansas d’um norte
Onde poucos advirão de conhecer!
Para os idolatrados seres pagãos
Erguer-me-ei aos céus minhas mãos
Para que saibam Amar!... E Viver!...
(Poeta- Dolandmay)