Poesia-braço
Quisera que versos tivessem braços,
para que todas as noites, dia a dia,
teu corpo fosse envolvido em abraços,
pela leitura desta minha doce poesia...
Aqui, prostro-me numa douta defesa,
não para uma liberdade, ao contrário,
aprisionado pela tua enorme beleza,
tornaram-se o alimento, meu relicário...
Sentimentos seguem seus caminhos,
tropeçando, sem rumo, e, sem juízo,
tendo como paliativo, poucos carinhos...
Assim, a poesia traz a força da paixão,
para todos os momentos que preciso,
brotando, ao seu modo, minha emoção.
Oswaldo Genofre