Seres ao vento!

Seres ao vento!

Andam loucos e desgastados por mim

Todos estes seres malditos de ilusão!...

Rogam como porcos imundos, por o fim

De os meus dias a destruir meu coração!

Fracos, como penas de gansos ao vento,

Como vozes a suplicar na noite fria...

Seguem-me ao luar, rogam-me lamento

Por as tuas mortiças ilusões a luz do dia!

Não sabem que sou um Poeta destemido,

Que por as almas todas sou concebido

A livrá-las das maldades dos olhos teus!...

Ou, talvez, não saibam que eu sou ainda

O ser que podes beijar-lhes a face linda

Quando rogarem por eles mesmos a Deus!

(Poeta- Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 12/01/2010
Reeditado em 12/01/2010
Código do texto: T2024489
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