O espetáculo das árvores

Mas como dançam alegremente durante o silêncio

Alegram a aurora com o formoso espetáculo

São folhas verdes, flores coloridas, troncos esparsos

São movimentos suaves que acompanham o ritmo dos ventos

Mas como são suntuosas as amigas desta praça

Abrigo de pássaros, recanto das amadas chuvas

Mas como são alvas, mesmo a coroa dos céus estando turva

E dançam pra mim, num espetáculo à parte, às graças

Porventura não é dele e para ele todo esse encanto?

Não se erguem sob ímpeto do poder excelso?

Não são rimas, ricas, graciosas por todos os cantos?

E se dançam assim, graciosamente, em plena competência

Oh, árvores belas, que ao Deus do infinito alegras

És de fato o modo mais sincero da divina excelência.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 09/01/2010
Reeditado em 17/08/2011
Código do texto: T2019951