O espetáculo das árvores
Mas como dançam alegremente durante o silêncio
Alegram a aurora com o formoso espetáculo
São folhas verdes, flores coloridas, troncos esparsos
São movimentos suaves que acompanham o ritmo dos ventos
Mas como são suntuosas as amigas desta praça
Abrigo de pássaros, recanto das amadas chuvas
Mas como são alvas, mesmo a coroa dos céus estando turva
E dançam pra mim, num espetáculo à parte, às graças
Porventura não é dele e para ele todo esse encanto?
Não se erguem sob ímpeto do poder excelso?
Não são rimas, ricas, graciosas por todos os cantos?
E se dançam assim, graciosamente, em plena competência
Oh, árvores belas, que ao Deus do infinito alegras
És de fato o modo mais sincero da divina excelência.