Calou-se o pranto

Espero um toque teu, em vão espero,

e a vida já não é como era antes,

como se nós fôssemos amantes,

porém tu não queres como eu quero.

Espero um riso teu, olhar sincero,

entanto já não tens o olhar brilhante

e terno como outrora, olhar bastante,

olhar que me envolvia, ainda espero.

Eu vivo essa esperança, embora creia:

eu nunca mais verei teu corpo nu...

E como eu venerei, tu sabes tanto!

Eu sei que o coração já não baqueia,

o choro já não vem, pois sei que tu

jamais me deste amor. Calou-se o pranto.

08/01/2010

12h 55min.