É O FIM
Quando o luar a fímbria do horizonte
Doura com sua luz suave e branda,
Discretamente pincelando o monte,
Sinto a saudade atroz e “miseranda”.
Uma saudade triste e sem remédio,
Que me atormenta o pobre coração,
Deixa pelo ar as vibrações do tédio
A amargura e um prantear, prantear em vão.
O luar traz-me as mágoas da lembrança...
Como perdi a primeira namorada.
Eu era ainda uma quase criança...
Ela, bem mais idosa e muito amada.
Noite de lua... Ela me disse assim:
_Não quero mais; está acabado; é o fim!...